14 janeiro, 2011

Reprovação em massa de médicos com diploma estrangeiro revela imperícia e discriminação dos responsáveis pela elaboração das provas .

Não é verdade que os médicos formados no exterior colocam em risco a saúde da população , ao contrário, todos os médicos que conseguiram revalidar seus diplomas através de decisão judicial  têm comprovado à sociedade o excelente nível de formação recebida seja em Cuba,Argentina, Uruguai, Bolívia, Colômbia, Inglaterra, Portugal, Espanha ou em qualquer outro paÍs.

A carência de médicos  e de especialistas no Brasil , sem dúvida alguma, tem sido causa de óbitos em todas as idades  nos centros urbanos, nas capitais e no interior . Essa realidade precisa ser revelada!

A Portaria Interministerial deve ser aprimorada para atender os interesses sociais a que se destina  e evitar que os médicos  portadores de  sejam discriminados e tratados como incompetentes ou mal preparados para o exercício profissional.
O espírito da LDB que estabelece as normas para revalidação de diplomas estrangeiros está sendo desvirtuado .

As  provas aplicadas  para revalidar diplomas estrangeiros de médicos  apresentam nível de complexidade tão grande    que reprovariam  também os médicos formados em nosso país    - essa  realidade somente não pode ser comprovada porque  o Conselho Federal de Medicina   e  o MEC  não exigem que os médicos com diploma expedidos pelas universidades brasileiras realizem  essas mesmas provas para poder clinicar.
A aprovação de duas médicas   em um universo de 268 que realizaram a prova demonstra o desacerto da avaliação – o  erro pedagógico é gritante e a violação dos princípios constitucionais maior ainda.

Que fazer? Existem inúmeras medidas judiciais e administrativas que podem ser imediatamente adotadas junto ao Poder Judiciário , Ministério Público ,  Ministério de Educação e Cortes Internacionais .

O TRF4 Já reconheceu o direito de revalidação de diplomas de médicos de diversos países sem a realização de exames mediante a comprovação de equivalência curricular em sentido amplo e graças a essas corajosas e independentes decisões muitos  médicos com diploma estrangeiro  e médicos estrangeiros  radicados no Brasil (uruguaios , argentinos e cubanos) estão salvando vidas em nosso estado e comprovando a excelente qualidade de ensino das universidades estrangeiras .

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